quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

A Janela

Encostada na janela observo os pessoas ao longe. O tempo inquieto eu já não sinto passar. Pessoas alegres vejo, tento entendê-las. Queria penetrar em suas mentes e entender o motivo de suas alegrias.
A chuva vai caindo, e molhando as almas, qual o motivo dessa alegria? Poderia tentar entendê-las, estar em suas mentes e entender que a única pessoa infeliz sou eu, que sou a única que não conseguiu enxergar aquilo que está na minha frente, mas seria duro de encarar essa realidade.
A chuva vai parando e o Sol surgindo por detrás das nuvens escuras, ao longe vejo o arco-íris, e agora desisto de entendê-las, desisto de me entender.

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